segunda-feira, 11 de abril de 2016

Experimentação de arte primitiva...

Aqui estão postados os trabalhos de pintura rupestre das turmas.


Divirtam-se!






Aprofundamento dos estudos de: teoria da cor, estrutura da forma


Teoria das Cores são os estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz a natureza das cores, realizados por Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, Goethe, entre outros.









Leonardo Da Vinci, em suas pesquisas e formulações retratadas no livro "Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz", afirmava que a cor era uma propriedade da luz e não dos objetos.
Mais tarde, o físico inglês Isaac Newton, nos seus experimentos estudou a influência da luz do sol na formação das cores. Newton estudou o fenômeno da difração, que consistia na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma, e denominou o conjunto de cores como espectro.
O espectro é formado pela união das cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As sete cores que compõem a luz do sol e que formam o arco-íris.
O círculo cromático contém 12 diferentes cores, que ajudam a visualizar as cores primárias, secundárias e terciárias que formam o espectro visível.
O branco e o preto (convencionalmente designados por cores) são apenas resultado da presença ou ausência de luz.
 A cor branca é a luz pura, em que há uma reflexão total das sete cores; a cor preta é ausência total de luz, pois as cores não se refletem, elas são absorvidas.
Quando a luz do sol incide em um objeto branco, este reflete os raios solares enquanto um objeto preto absorve todos os raios solares.
Os estudos realizados pelo escritor alemão Goethe influenciaram a percepção subjetiva das cores e a relação entre as cores e a Psicologia e Fisiologia.
Cores são percepções visuais através das células cones, que transmitem ao nervo ótico as impressões que vão direto ao sistema nervoso.
A cor tem a ver com os olhos, com a retina e com a informação presente no cérebro. É a impressão produzida na retina do olho pela luz depois de esta ser emitida, difundida ou refletida pelos objetos. Por isso, dizemos que os objetos não têm cor, pois a cor corresponde a uma sensação interna que é provocada por estímulos físicos da natureza.
Quando uma luz incide sobre um objeto, ele vai absorver e refletir os diferentes comprimentos de onda do espectro electromagnético. A cor que o objeto apresenta coincide com os comprimentos de onda que são refletidos e assim visíveis ao olho humano. Uma cor não pode ser definida como uma entidade isolada, porque a percepção que temos de uma determinada cor pode alterar quando ela se encontra perto de outra cor que é sua complementar. Por exemplo: o mesmo tom de vermelho parece mais intenso quando está em contraste com o verde (sua cor complementar), do que quando está junto ao cor de laranja.
A cor tem muito a ver com a iluminação, e com o período do dia, quando estamos acostumados com uma determinada cor, o nosso cérebro vai corrigir esta cor automaticamente pela cor já existente. Embora a radiação mude, a mente humana reconhece os padrões que constam nos estímulos perceptivos. A ciência que estuda a medida das cores é a colorimetria, ela estuda a quantificação da cor, o tom, a saturação que mostra se a cor é natural ou pigmentada artificialmente e a intensidade da cor que é caracterizada pela força da cor. A ciência da cor está relacionada com os diversos aspectos da cor em várias áreas, como iluminação, pintura, artes gráficas, arquitetura, cinema, etc.
Na Antiguidade, vários pensadores como Aristóteles e Platão fizeram várias  hipóteses relacionadas com a cor e a natureza da luz. Posteriormente, Isaac Newton foi o primeiro a identificar os espectros da cor e a formular uma teoria científica a esse respeito. Newton fez várias experiências com a luz branca incidindo sobre um prisma, que se decompunha nas cores do arco-íris. As diferentes cores têm efeitos psicológicos, por exemplo, o vermelho estimula e o azul acalma, podendo mesmo alterar a pressão sanguínea. Por esse motivo foi criada a cromoterapia, usada em vários contextos nos dias de hoje. Como têm um efeito nas pessoas, as cores são frequentemente no mundo da publicidade e marketing. Alguns restaurantes de fast foodadotam cores vivas na sua decoração, pois elas estimulam os seus clientes, fazendo com que comam e saiam rapidamente do restaurante, dando lugar a novos clientes.
Cores quentes e frias: As cores quentes são aquelas que transmitem uma sensação de calor, como o vermelho e o laranja, que dão também uma sensação de proximidade. Por outro lado, as cores frias como o azul violeta dão uma impressão de profundidade.
Cores primárias, secundárias e terciárias
Podemos classificar as CORES PIGMENTO em:
Cores primárias: Também chamadas cores puras, pois não precisam da mistura de outras cores para se formarem.

Cores secundárias: Surgem da mistura das cores primárias.
LARANJA: Amarelo + Vermelho.
VERDE: Amarelo + Azul.
ROXO: Azul + Vermelho.
Cores terciárias: Surgem da mistura de cores primárias com cores secundárias. Você vai misturar duas cores para conseguir uma terceira cor. Então, a cor que tiver mais quantidade na mistura feita puxará o seu nome.
Cores quaternárias: Surgem da mistura de duas cores secundárias.
ARDÓSIA: Verde + Roxo.
CASTANHO: Laranja + Roxo.
CITRINO: Laranja + Verde.


Cores neutras: Caracterizam-se pela não predominância de tonalidades quentes ou frias. Além delas, consideramos como cores neutras os tons pastéis: bege, marrom e suas nuanças e matizes.
Cores quentes: As cores quentes transmitem-nos energia e calor, pois nos lembram o sol e o fogo. São cores alegres que têm poder de aproximar as imagens e faze-las parecer maiores do que são. São elas: Amarelo, Laranja e Vermelho com todas as nuances dessas cores.
Cores frias: As cores frias transmitem-nos calma, tranqüilidade e tristeza, pois nos lembram água, mar vegetais, florestas. Têm o poder de afastar imagens e faze-las parecer menores. São elas: Verde, Azul e Roxo e todas as suas nuances.
Monocromia(Mono = Uma; Cromo = Cor; uma cor): Monocromia é a variação tonal das nuances e matizes de uma determinada cor. Nuanças ou matizes são graduações quase imperceptíveis de uma cor, Aplicam-se a todas elas, pois dar-lhes sobretons, como, por exemplo: vermelho + branco = cor-de-rosa ou vermelho + preto = bordô.
Policromia(Poli = Muitos; Cromo = Cor; muitas cores): Policromia é o emprego de variadas cores com ou sem ordem estabelecida. Causando um belo impacto visual.

Cores análogas e complementares: Para compreender melhor as cores análogas e complementares é necessário observar o círculo cromático onde são dispostas as cores primárias, secundárias e terciárias. As cores análogas são cores vizinhas no círculo cromático. Exemplo: A cor Laranja é análoga do Amarelo e do Vermelho. As cores complementares são aquelas que apresentam o mais forte contraste quando estão lado a lado. Para encontrá-las basta olhar para o círculo, aquela que estiver oposta à cor desejada é sua cor complementar. Exemplo: A cor complementar do Laranja é a cor Azul Violetado, pois ela se encontra ao oposto ao circulo cromático.

Arte da Pré-história / Arte Egípcia



Arte da Pré-história
Os povos antigos, antes de conhecerem a escrita, já produziam obras de arte. Os homens das cavernas faziam bonitas figuras em suas paredes, representando os animais e pessoas da época, com cenas de caças e ritos religiosos. Faziam também esculturas em madeira, ossos e pedras; os cientistas estudam esses objetos e pinturas, e conseguem saber como viviam aqueles povos antigos. Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e, portanto, antes da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns. A primeira característica é o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade material, cotidiana ou mágico-religiosa: ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações específicas, como a caça. Cabe lembrar que as cenas de caça representadas em cavernas não descreviam uma situação vivida pelo grupo, mas possuía um caráter mágico, preparando o grupo para essa tarefa que lhes garantiria a sobrevivência. As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25000 a.C., portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré-históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho.
Arquitetura: Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Durante o período neolítico essa situação sofreu mudanças, desenvolveram-se as primeiras formas de agricultura e, consequentemente, o grupo humano passou a se fixar por mais tempo em uma mesma região, mas ainda utilizavam-se de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos. Raras as construções que serviam de habitação. Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o conhecimento da alavanca. Esses monumentos de pedras foram denominados "megalíticos" e podem ser classificados de: dólmens, galerias cobertas que possibilitavam o acesso a uma tumba; menires, que são grandes pedras cravadas no chão de forma vertical; e os cromlech, que são menires e dólmens organizados em círculo, sendo o mais famoso o de Stonehenge, na Inglaterra. Também encontramos importantes monumentos megalíticos na Ilha de Malta e Carnac na França, todos eles com funções ritualísticas.
Escultura: A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de utensílios domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período, animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade; Entre as mais famosas estão a Vênus de Lespugne, encontrada na França, e a Vênus de Willendorf, encontrada na Áustria foram criadas principalmente em pedras calcárias, utilizando-se ferramentas de pedra pontiaguda. Durante o período neolítico europeu (5000aC - 3000dC) os grupos humanos já dominavam o fogo e passou a produção de peças de cerâmica, normalmente vasos, decorados com motivos geométricos em sua superfície; somente na idade do bronze a produção da cerâmica alcançou grande desenvolvimento, devido a utilização na armazenagem de água e alimentos. O homem do período Paleolítico criou pequenas esculturas (algumas tinham apenas 11 cm). Na confecção destas que serviam como “pequenos amuletos”, eles utilizavam ossos, chifres de animais e principalmente “pedras”. Estas estatuetas com predominância feminina, serviam como amuletos de sorte da fertilidade. Suas formas arredondadas, lembravam o nascimento e a amamentação. Observe alguns de seus aspectos: a cabeça sem diferenciação aparente em relação  ao pescoço, os seios volumosos, o ventre saliente e as grandes nádegas. E lembre-se, como as mulheres eram “deusas”,  nada melhor que ter uma “deusa” entre os seus pertences.
Pintura: As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no interior de cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas envolvendo principalmente animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido. Essa fase inicial é marcada pela utilização predominantemente do preto e do vermelho e é considerada, portanto, como naturalista. No período neolítico a pintura é utilizada como elemento decorativo e retratando as cenas do cotidiano. A qualidade das obras é superior, mostrando um maior grau de abstração e a utilização de outros instrumentos que não as mãos, como espátulas. Por volta de 2000 a.C. as características da pintura a apresentavam um nível próximo à de formas escritas, preservando porém seu caráter mágico ou religiosos, celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração (totens). Além da arte dos povos pré-históricos, também é considerada arte primitiva aquela produzida pelos índios e outros povos que viviam na América antes da vinda de Colombo. Os maias, os astecas e os incas representavam a arte pré-colombiana. São pinturas, esculturas e templos maravilhosos, feitos de pedras ou materiais preciosos, que nos contam a história desses povos. 

ATUALMENTE: Na atualidade e também há arte primitiva: os negros africanos, que produzem máscaras para rituais, esculturas e pinturas; os nativos da Oceania (Polinésia, Melanésia, etc.) também tem arte primitiva com estilo próprio; assim também os índios americanos produzem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais.




Arte Egípcia




As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos. A arte egípcia é marcada pela escrita avançada e pela religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações sociais e hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele povo.
Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses e esses poderiam mudar o curso de vida de cada um. Acreditavam, também, na vida após a morte. Baseados nisso, vemos túmulos, estátuas e vasos que eram deixados com os mortos. Toda a arquitetura egípcia, como exemplo, as pirâmides, eram edificadas sob construções mortuárias, as chamadas tumbas. Elas eram idênticas às casas onde os faraós habitavam em vida. As pessoas de classe social mais importante eram sepultadas nas mastabas, que deram origem às grandes pirâmides.
A classe social era dividida entre sacerdotes e faraós, fazendo parte da classe alta, e de comerciantes, artesãos e camponeses, e mais abaixo ainda da camada estavam os escravos. Esse império se iniciou com Djoser o Antigo Império (3200-2200 a.C.). Sua contribuição foi transformar o Baixo Egito no centro do reino. O império é dividido em:
·  Antigo Império - 3200 a 2300 a. C.
·  Médio Império - 2000 a 1580 a. C. - as convenções e o conservadorismo mostravam esculturas e retratos que representavam a aparência ideal e não a real das pessoas.
·  Novo Império - 1580 a 525 a. C.
Destaques que marcaram a imponência e poder do faraó:
·  A pirâmide de Djoser, na região de Sacará, construída pelo arquiteto Imotep;
·  Pirâmides do deserto de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, sendo a maior a primeira.
·  Esfinge do Egito Antigo: uma representação do faraó Quéfren, a mais conhecida.
Arquitetura Egípcia : Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado. 
Pintura Egípcia: Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos). As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc). A arte, no período era padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se fazia uso da criatividade ou da imaginação. As pinturas eram anônimas e não registravam o estilo do artista, mas o faraó. A primeira regra a ser seguida era a lei da frontalidade. 



Era obrigatória e consistia na representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços raciais.



Depois, no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o ápice do crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos inacabados. Um novo tipo de coluna, nos templos mais conservados, Carnac e Luxor em homenagem ao deus Amon, se destacavam, pois eram trabalhados com papiro e a flor de lótus. Um dos monumentos que se destacaram foi o Túmulo da rainha Hatshepsut.





Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.













Bem vindos ao universo das artes




 A palavra arte é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.

Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer.


É claro que existem prioridades para a existência das pessoas, porém ao se emocionar com uma composição de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, terá tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.


Para entender melhor a arte é preciso compreendê-la dentro do contexto de sua produção cultural. Então delinearemos três vertentes da produção artística. Uma dessas formas de arte é classificada como “arte acadêmica” ou “arte de erudita”, que se refere àquelas produções artísticas pertencentes a coleções particulares e que normalmente são conservadas em museus e galerias de arte. 


A “arte popular” ou “folclore” são aquelas produções artísticas menos, ou quase nada, intelectualizada, urbana e industrial. Suas características são o anonimato em relação à autoria, pois se pode até saber que cultura a criou, porém não há como identificar o nome do autor. Ela é uma arte anônima, produzida por colaborações de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as ideias da coletividade, dentro de padrões fixos no seu fazer artístico e é destinada para a fruição do próprio povo que a criou. Esta forma de arte não acompanha o modismo imposto pelos meios de comunicação.


 Estes meios de comunicação das massas são responsáveis, em grande parte, pelo fomento da terceira vertente da arte, que é a “arte de massa”, constituída por produtos industrializados e que se destina à sociedade de consumo. Sua intenção é servir ao gosto médio da maioria população de um país ou até mesmo do mundo. A Arte de massa é produzida por profissionais de uma classe social diferente do público a que ela se destina, que em geral é semi-analfabeto e/ou passivo diante da sua realidade sociocultural. O modismo e o divertimento como forma de passar o tempo é o que sustenta a arte de massa. No caso desta vertente da arte, o povo é apenas o alvo da produção e não participa da sua concepção.