Arte da Pré-história
Escultura: A escultura foi
responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de utensílios
domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período,
animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como
Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao
culto da fertilidade; Entre as mais famosas estão a Vênus de Lespugne,
encontrada na França, e a Vênus de Willendorf, encontrada na Áustria foram
criadas principalmente em pedras calcárias, utilizando-se ferramentas de pedra
pontiaguda. Durante o período neolítico europeu (5000aC - 3000dC) os grupos
humanos já dominavam o fogo e passou a produção de peças de cerâmica, normalmente
vasos, decorados com motivos geométricos em sua superfície; somente na idade do
bronze a produção da cerâmica alcançou grande desenvolvimento, devido a
utilização na armazenagem de água e alimentos. O homem do período Paleolítico
criou pequenas esculturas (algumas tinham apenas 11 cm). Na confecção destas
que serviam como “pequenos amuletos”, eles utilizavam ossos, chifres de animais
e principalmente “pedras”. Estas estatuetas com predominância feminina, serviam
como amuletos de sorte da fertilidade. Suas formas arredondadas, lembravam o
nascimento e a amamentação. Observe alguns de seus aspectos: a cabeça sem
diferenciação aparente em relação ao pescoço, os seios volumosos, o
ventre saliente e as grandes nádegas. E lembre-se, como as mulheres eram
“deusas”, nada melhor que ter uma “deusa” entre os seus pertences.
ATUALMENTE:
Na atualidade e também há arte primitiva: os negros africanos, que produzem
máscaras para rituais, esculturas e pinturas; os nativos da Oceania (Polinésia,
Melanésia, etc.) também tem arte primitiva com estilo próprio; assim também os
índios americanos produzem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os
povos atuais.
As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a
vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras
arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
A arte egípcia é marcada pela escrita avançada e pela
religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações sociais e
hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele
povo.
Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses
e esses poderiam mudar o curso de vida de cada um. Acreditavam, também, na vida
após a morte. Baseados nisso, vemos túmulos, estátuas e vasos que eram deixados
com os mortos. Toda a arquitetura egípcia, como exemplo, as pirâmides, eram
edificadas sob construções mortuárias, as chamadas tumbas. Elas eram idênticas
às casas onde os faraós habitavam em vida. As pessoas de classe social mais
importante eram sepultadas nas mastabas, que deram origem às grandes pirâmides.
A classe social era dividida entre sacerdotes e faraós,
fazendo parte da classe alta, e de comerciantes, artesãos e camponeses, e mais
abaixo ainda da camada estavam os escravos. Esse império se iniciou com Djoser
o Antigo Império (3200-2200 a.C.). Sua contribuição foi transformar o Baixo
Egito no centro do reino. O império é dividido em:
· Antigo Império -
3200 a 2300 a. C.
· Médio Império -
2000 a 1580 a. C. - as convenções e o conservadorismo mostravam esculturas e
retratos que representavam a aparência ideal e não a real das pessoas.
· Novo Império -
1580 a 525 a. C.
Destaques que marcaram a imponência e poder do faraó:
· A pirâmide de Djoser, na região de Sacará, construída
pelo arquiteto Imotep;
· Pirâmides do deserto de Gizé: Quéops, Quéfren e
Miquerinos, sendo a maior a primeira.
· Esfinge do Egito Antigo: uma representação do
faraó Quéfren, a mais conhecida.
Pintura Egípcia: Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das
pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a
vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram
feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não
trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos
eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e
expressões eram representadas por desenhos). As tintas eram obtidas na
natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc). A arte, no período era
padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se fazia uso da
criatividade ou da imaginação. As pinturas eram anônimas e não registravam o
estilo do artista, mas o faraó. A primeira regra a ser seguida era a lei
da frontalidade.
Era obrigatória e consistia na representação de
pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil.
Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as
estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa,
principalmente a posição que ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços
raciais.
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas
diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as
técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses
e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer
máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.
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